A briga com Carlos Alberto ficou para trás. E Jóbson deixou isso claro no ‘suado’ empate do Bahia diante do Internacional, neste domingo, em Pituaçu. Ao marcar de pênalti o único gol tricolor na partida, no final do segundo tempo, o camisa 11 procurou o meio-campista para abraçá-lo e mostrou que a discussão ocorrida no coletivo da última quinta-feira já é passado. Após o apito final, Jóbson falou sobre o tema.
“Na verdade os melhores amigos são aqueles que brigam. Mas a briga faz parte do nosso treinamento e o cara quer me ajudar”, disse Jóbson, que chegou ao sexto gol na competição e segue como artilheiro isolado do Bahia nesta Série A. Seu gol, aliás, salvou o time tricolor da derrota no Pituaçu, justamente quando o Bahia estava com um homem a menos em campo – o volante Fabinho foi expulso aos 15min da etapa final.
“Conversei com eles no intervalo e disse que eles precisavam entender que Ávine e Gabriel não poderiam marcar as duas torres deles. Botei o Fahel para ajudar os dois zagueiros e o segundo tempo foi nosso. Na segunda etapa eles apresentaram o futebol que a gente já esperava deles. A gente não queria este resultado, mas no final das contas não foi tão ruim”, analisou René Simões.
Porém, o treinador tricolor disse entender o sentimento de frustração do torcedor tricolor, já que, de oito jogos disputados em casa, o Bahia conseguiu apenas duas vitórias (contra Figueirense e Atlético-GO): “O torcedor deve estar de saco cheio dessa situação, mas deu para perceber que não é nada fácil vencer o Bahia aqui. Ficamos chateados pelo empate, mas o Brasileirão é difícil assim mesmo”.
Na próxima quinta-feira, pela 17ª rodada da Série A, o Bahia sai para enfrentar o Palmeiras, no estádio do Canindé. René Simões deve ter todo elenco à disposição, com exceção ao volante Fabinho, suspenso.
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